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Com referências documentais e dados arqueológicos que traçam a actividade oleira em Montemor-o-Novo desde, pelo menos, o século XIV, terá sido no século XVI que este centro oleiro alentejano atingiu a sua época áurea colocando-o ao nível de outros grandes centros de produção cerâmica tais como Estremoz, Évora ou Lisboa.
Aclamada pela sua frescura, a cerâmica de Montemor possuía várias características que lhe eram inerentes e que atribuíam a sua especificidade, face aos demais centros oleiros da região alentejana, tais como: o cheiro, o aspecto grosseiro e a coloração.
Eram ainda peças, que pela sua capacidade de se renovar, nunca eram consideradas velhas. Quando as pedras da superfície deixavam de se ver, as peças eram raspadas de modo a que a camada exterior voltasse a ter o aspecto grosseiro original, mas característico, e as pedras voltassem a aparecer.